Ed Fries iniciou sua carreira na Microsoft, empresa na qual ele chegou a
ser o principal responsável pela divisão de games. Agora, ele é
conselheiro do Ouya — o console que é projetado para trabalhar com o
Android, permitir modificações e deve chegar ao mercado em 2013.
Fries cedeu uma entrevista à Game Informer
recentemente, em que revelou que o mercado atual está lembrando o ano
de 1984, quando a indústria de video games enfrentou uma de suas piores
crises com diversas empresas tendo que fechar as suas portas.
Atualmente, desenvolver para os consoles é caro e trabalhoso. Fries
cita o caso do game Fez como exemplo: “Os produtores do jogo Fez não
podem lançar uma atualização para o título porque isso é muito caro no
Xbox Live Arcade. Se o game fosse um título para iOS, isso não seria um
problema”. A fórmula de sucesso da Apple
Baseando-se nesse exemplo, Fries acredita que os consoles devem seguir o
modelo da Apple, que permite o lançamento de jogos com preços baixos e
muitos títulos gratuitos: “Qualquer um pode desenvolver para a
plataforma e a certificação é relativamente barata e fácil de
conseguir”.
Segundo ele, o mundo está mudando e as pessoas querem títulos gratuitos
para jogar. Se empresas como a Sony, a Microsoft ou a Nintendo não
prestarem atenção nessas mudanças, vão acabar ficando para trás.
A Nintendo revelou os primeiros números de vendagem do Wii U, exibindo um total de 400 mil unidades comercializadas na primeira semana de lançamento. O console, que chegou ao mercado no dia 18, encontra-se esgotado na maioria dos varejistas dos Estados Unidos, com novos estoques chegando ao mercado até o final do mês.
O presidente da “Big N”, Reggie Fils-Aime, comemorou os resultados e o fato de que cada unidade do console colocada nas prateleiras é adquirida rapidamente pelos clientes. De acordo com ele, o total seria ainda maior caso a Nintendo tivesse a capacidade de colocar uma quantidade maior de aparelhos nas lojas. A disponibilidade deve ser normalizada até março, mas o executivo afirma que a companhia está trabalhando para que isso aconteça ainda em 2011.
Em comparação, na mesma semana, o Wii foi vendido 300 mil vezes, enquanto 250 mil unidades do Nintendo 3DS foram comercializadas. O DS também continua bem, com 275 mil consoles adquiridos por usuários americanos.
Aliens: Colonial Marines é um dos títulos mais esperados para o Wii U em 2013. O mesmo, porém, não pode ser dito sobre Borderlands, franquia que, por enquanto, não tem nenhum lançamento previsto para o console. De acordo com o presidente da desenvolvedora Gearbox, Randy Pitchford, isso se deve à falta de uma ideia inovadora para utilizar o GamePad.
O executivo afirma que a companhia não se interessa em criar uma versão “apenas para constar”. Segundo ele, a ideia de utilizar o GamePad do Wii U como um sensor de movimento foi certeira logo na concepção de Aliens: Colonial Marines e é esse tipo de artifício que leva a Gearbox a criar títulos não apenas para o console da Nintendo, mas para qualquer outro aparelho.
Pitchford, porém, não descartou a possibilidade de lançar Borderlands para a plataforma.
Após a tradicional Black Friday americana, em que lojas reduzem absurdamente os preços de seus produtos, a Ciber Monday é a vez das lojas online fazerem a mesma coisa. A Xbox LIVE decidiu aderir à essa onda e reduziu os preços de uma série de jogos e DLCs apenas por hoje.
Confira a lista, lembrando sempre que cada 800 Microsoft Points equivalem a US$ 10, ou seja, cerca de R$ 20:
The Expendables 2 – 600 Microsoft Points;
The Expendables 2 Full Access and Upgrade – 120 Microsoft Points;
Gotham City Impostors - 600 Microsoft Points;
Bloodforge - 600 Microsoft Points;
Real Steel - 400 Microsoft Points;
Shadow Complex – 800 Microsoft Points;
Left 4 Dead 2 Cold Stream - 280 Microsoft Points.
As promoções terminam em algumas horas, então, se você se interessou, é melhor correr.
Os jogadores que adquiriram a conta Premium de Battlefield 3 no PlayStation 3 vão ter a chance de colocar as mãos por primeiro na expansão Aftermath de BF3, que será liberada a partir de amanhã para eles. A novidade contará com quatro novos mapas urbanos, confrontos em meio a terrenos devastados, novas modalidades de game e assignments. Quem tem Premium do game no PC ou no Xbox 360 só terá o DLC em suas plataformas a partir de 4 de dezembro e os demais depois de 11 e 18 do mesmo mês.
Forza Horizon receberá um pacote de expansão já no mês de dezembro, com a temática das corridas de rally. Ralph Fulton, diretor de design da Playground Games, explicou uma série de detalhes sobre o vindouro DLC, garantindo que os jogadores serão expostos à mais pura experiência das disputas dos rallies.
Fulton, em entrevista ao site IGN, descreveu todo o processo de desenvolvimento do pacote de expansão do game e afirmou que a novidade é independente do mundo aberto presente no título original. O diretor de design também disse que a atmosfera de rally que o conteúdo adicional apresentará será tão intensa, que rivaliza com o que muitos desenvolvedores de jogos deste gênero procuram atingir.
Ao que parece, o DLC contará com sete provas diferentes de rally, sendo que cada uma delas contará com múltiplos eventos. Se você gostou de Forza Horizon tanto quando a gente, continue ligado para não perder a chegada desta novidade!
O hardware do Wii U conta com memória RAM DDR3, coisa que normalmente vemos dentro de computadores atuais. No entanto, por que isso pode não se configurar como uma boa coisa? Porque os consoles precisam de componentes que contem com uma considerável longevidade, e isso não é exatamente o que acontece com esse tipo de memória.
Um dia depois do lançamento do Wii U nos Estados Unidos, a AnandTech prontamente abriu seu primeiro console e verificou a parte interna do novo video game da Nintendo. Trata-se de um motor gráfico com 2 GB de memória RAM DDR3-1600. Isso representa mais do que o dobro da capacidade do Wii original.
No entanto o site GamingBolt reportou que o Wii U conta com memória Hynix, que traz uma velocidade de processamento máxima de 12 GB/s — enquanto a máxima rapidez da memória DDR3 é 17 BG/s. O valor atribuído ao WIi U é praticamente metade da velocidade da XDR do PlayStation 3, que chega a 25 GB/s.
Já o Xbox 360 tem uma memória com banda de 22 GB/s de velocidade e conta com memória GDDR3. Mas qual a razão que fez a Nintendo diminuir tanto a capacidade do Wii U? A diminuição do preço final do console, com o intuito de torná-lo o mais acessível possível.
O que isso faz de diferença?
Quando você liga o seu video game, a quantidade de memória RAM de cada console é o que propicia a maior ou a menos qualidade das texturas de cada jogo, o que nos permite comprar gráficos de versões do mesmo jogo para Xbox 360 e PlayStation 3.
Porém, a falta de velocidade de processamento pode causar uma diminuição na taxa de quadros por segundos (FPS), aumentar o tempo de loadings (fazendo os gamers esperarem mais para que o jogo “carregue”) e dificuldade em processar jogos com mundos muito grandes...
Será que ouviremos reclamações frequentes sobre isso em um futuro próximo? Temos que esperar para ver.
Atualmente, todas as vezes que alguém pronuncia o nome da Nintendo, os holofotes já se acendem apontados para o Wii U. No entanto, isso não significa necessariamente que a companhia pretende abandonar de uma vez por todas o seu querido console Wii. Na verdade, pode ser que a empresa esteja pensando o contrário.
De acordo com rumores publicados no site Nintendo World Report, a Nintendo estaria planejando lançar uma nova versão do Wii com design totalmente novo e tamanho consideravelmente menor. A ação parece seguir o modelo do que a Sony fez com o PlayStation 3 e sua versão Super Slim.
Ainda de acordo com o mesmo site, que recebeu as informações de um funcionário de uma grande rede de vendas de eletrônicos, o “Wii Mini” (ou “Mini Wii”) já está programado para chegar às lojas no próximo dia 7 de dezembro ainda neste ano. A novidade deve incluir os já conhecidos Wii Remote Plus, uma barra sensora e um nunchuck.
Infelizmente, não há nenhuma confirmação sobre o preço da versão em menor escala do console. O que podemos fazer é supor que ela não exceda o que é cobrado atualmente pela plataforma, tendendo a custar algo em torno de US$ 130 (R$ 270, de acordo com a cotação de hoje).
Vale lembrar que o Wii U tem retrocompatibilidade com os jogos do Wii... Seria essa uma tentativa desesperada de atingir o público que ainda não tem o console? Vamos esperar para ver.
Após muito tempo de espera, a Rockstar finalmente divulgou os primeiros detalhes de Grand Theft Auto V, possivelmente um dos games mais esperados de 2013 – ano que ainda conta com títulos de peso como Tomb Raider e The Last of Us.
Além de um segundo trailer no qual finalmente pudemos ver os três novos protagonistas em ação, a edição de dezembro da revista Game Informer revelou uma série de informações a respeito do próximo game da franquia.
No entanto, mesmo com essa chuva de informações repentinas, ainda existem muitas dúvidas a respeito do game. Em uma tentativa de sanar esse problema, o site IGN entrevistou Dan Houser, co-fundador da Rockstar e vice-presidente do setor criativo da companhia, para responder a novas perguntas sobre o game. Preparado?
Um GTA gigante, para agradar a todos os gostos
Como já foi informado antes, GTA V contará com o maior mapa já criado pela Rockstar (um mapa maior que os de GTA IV, GTA: San Andreas e Red Dead Redemption juntos). De acordo com Houser, o grande foco no desenvolvimento desse mundo gigantesco é poder colocar o oferecer número de recursos dentro dele.
Só com tudo isso é possível recriar a região do sul de Califórnia e todas as suas peculiaridades. Desse modo, é possível criar uma grande campanha centrada em assaltos a banco, três personagens intercambiáveis a qualquer momento e em um modo multiplayer caprichado.
Opa, multiplayer?
Apesar de não revelar detalhes a respeito dos modos multiplayer do game, Dan Houser deu algumas dicas daquilo que estará dentro (e fora) da modalidade. Em primeiro lugar, quem imaginou a possibilidade de um modo cooperativo dentro da campanha principal, com diferentes jogadores controlando os três personagens, pode esquecer esse sonho.
Para Dan Houser, seria impossível manter o nível de precisão desejado pela companhia em um modo desses, mesmo criando um grande jogo cooperativo. Para sanar essa vontade, no entanto, existirão alguns modos cooperativos “bastante divertidos”, na opinião do produtor.
Além disso, Houser comenta que em Grand Theft Auto V, será possível convencer muita gente de que modos multiplayer em um mundo aberto podem ser bastante divertidos. No entanto, a revelação dessa parte do jogo ainda irá levar um tempo para ser revelada.
Mais linear, mas ainda cheio de liberdade
Se em Liberty City os jogadores puderam ajudar Niko Bellic a tomar algumas decisões e mudar os rumos da história, o mesmo não irá acontecer em GTA V. Essa escolha foi feita porque seria muito difícil acompanhar variáveis juntamente com a história de três personagens distintos.
Além disso, o foco utilizado na campanha também torna mais difícil utilizar esse tipo de narrativa. “Niko era um assassino que poderia ou não matar seus alvos. Em uma trama centrada em assaltos a banco, é mais complicado inserir variáveis dentro da história, assim como acompanhar todas elas”, explica Houser.
Isso não significa, contudo, que os jogadores não terão liberdade para resolver os desafios propostos pelo game da forma como quiserem. Houser promete, por exemplo, que durante os assaltos os jogadores terão diversas maneiras de terminar as missões. Tudo depende de sua criatividade.
Por quê assaltos a banco?
De acordo com Houser, centrar a história em grandes assaltos é uma maneira de renovar o espírito de Grand Theft Auto. No caso daqueles que jogaram a versão completa do game (contendo Episodes of Liberty City e The Ballad of Gay Tony), além da história de um imigrante assassino de aluguel, foi possível seguir a história de um motoqueiro membro de uma gangue decadente e de um guarda-costas psicopata capaz de tudo para viver o melhor que a cidade poderia oferecer.
Apesar de todo esse grande espectro de experiências, Houser explica que em nenhum momento os jogadores puderam vivenciar a experiência de controlar ladrões profissionais, do tipo que sabe realizar assaltos épicos.
Além de isso parecer uma boa ideia para uma trama, os assaltos a banco também foram aprovados por conta de suas possibilidades de jogabilidade. Desse modo, a Rockstar acredita que essa é uma forma de renovar-se e de não oferecer um game cuja única evolução ocorra no aspecto tecnológico.
Rockstar, uma companhia de conteúdo
Até o momento, Grand Theft Auto V foi confirmado apenas para PlayStation 3 e Xbox 360. Isso não significa, no entanto, que o game não pode ser lançado para outras plataformas, como o PC e o Nintendo Wii U.
Segundo Houser, A Rockstar é uma companhia que trabalha que cria conteúdo com as tecnologias desenvolvidas por outras companhias. Desse modo, havendo pública e uma oportunidade no mercado para outras plataformas, é possível sim que haja versões para outras plataformas.
Enquanto a Rockstar ainda não anunciou seus planos de lançar GTA V em outros consoles, quem tem um PlayStation 3 ou um Xbox 360 pode esperar o game ser lançado em algum momento do segundo trimestre de 2013. Até lá, continue acessando o Baixaki Jogos para ficar por dentro de todas as novidades a seu respeito.
Minecraft é com certeza um dos jogos indies de maior sucesso na história dos games, arrecadando milhões e dando fama ao seu criador, Markus "Notch" Persson e, é claro, sua desenvolvedora, a Mojang. A maneira como o título foi criado e o quanto ele arrecadou deixaram a empresa em uma posição confortável, de acordo com um de seus funcionários.
Segundo o responsável pelos negócios da Mojang, Daniel Kaplan, o faturamento trazido pela criação de Minecraft possibilitou a empresa a continuar com o seu espírito independente. Outros executivos comentaram que os planos são de que a desenvolvedora lance um jogo novo por ano.
Para Notch, o segredo do sucesso e para se manter independente é lançar jogos que proporcionem novas experiências e não sejam tão focados no visual. Para o criador de Minecraft, games que demandam muita atenção visual, como os diversos FPS e jogos de ação lançados recentemente, precisariam de uma equipe muito maior, o que acabaria com o estilo de trabalho da empresa.
A Mojang ainda está trabalhando em Scrolls desde 2010 (e ainda sem previsão de lançamento), enquanto Notch continua com o desenvolvimento de 0x10c. A empresa deve lançar Cobalt, título de ação em plataforma, desenvolvido pela Oxeye, produtora independente da Suécia.
O Brasil é um país que adora copiar as tendências europeias e,
principalmente, estadunidenses de mercado de consumo. A última novidade
que parece ter emplacado por aqui é a tal “Black Friday”, na qual as
lojas dos mais variados gêneros oferecem seus produtos com descontos
arrasadores — que não seriam feitos em nenhuma outra época do ano.
No entanto, como também é nosso costume, as coisas por aqui são feitas
usando o melhor “jeitinho brasileiro” para a adaptação. Com isso, a
Black Friday brasileira não podia fazer diferente: muitas bizarrices
foram vistas em muitos anúncios feitos pela internet. Como forma de
protesto contra essas ações pouco cuidadosas de alguns lojistas, o
Procon (órgão máximo de defesa do consumidor no país) notificou várias empresas sobre suas falhas.
Porém, nós jogadores gostamos mesmo é de ver o quão longe as bizarrices
nos anúncios e ofertas podem chegar. Pensando nisso, os sites Kotaku e
Tecmundo fizeram um apanhado das principais “ofertas” anunciadas por
sites de grandes lojas, que vão fazer você rolar da cadeira de tanto
rir. Entre as principais bizarrices estão as ofertas do Submarino, que entre elas conta o jogo Saw III para Xbox 360, que custaria o montante de R$ 99.999,00 , mas agora pode ser adquirido por meros R$ 159,90. Harvest Moon Cute para Nintendo DS, que também custava a mesma exorbitância, está sendo oferecido por apenas R$ 119,90...
Outros descontos já não são “tão atrativos assim”. O game Metroid: Other M,
para Nintendo Wii, custava R$ 249,90 — o que já não é nenhum bom
negócio. Agora, o mesmo título está sendo oferecido por incríveis R$
249,00! É quase R$ 1 inteiro de abatimento do preço total!
Brincadeiras à parte, aproveite para conferir na galeria abaixo as
screenshots de todas as ofertas e aproveite para responder a pergunta:
“Será que alguém aproveitou mesmo para comprar os produtos desses
anúncios?”. Eu, pessoalmente, compraria o CD da Ke$ha... Baita negócio!
Depois de 30 horas de uma aventura viciante, você finalmente mata o último chefe e, após ver os créditos finais, bate aquela sensação de vazio. Ter que abandonar aquelas figuras carismáticas que lhe acompanharam por dias ou semanas não é uma tarefa agradável, mas não há muito que fazer, já que uma sequência para o game só deve sair daqui a dois ou três anos.
Porém, não é somente porque um jogo novo ainda vai demorar a ser lançado que você precisa deixar de lado seus personagens favoritos. Cada vez mais as livrarias estão sendo invadidas por uma verdadeira enxurrada de títulos que expandem o universo de jogos famosos, ajudando inclusive a esclarecer pontos confusos de uma trama e apresentando figuras tão carismáticas quanto aquelas vistas na tela da televisão.
Algo bastante comum nos Estados Unidos, os livros baseados em games estão ganhando espaço nas lojas brasileiras através de títulos totalmente traduzidos para nosso idioma. Cientes do crescimento da demanda por mais conteúdo, editoras como a Record e a Benvirá estão investindo no lançamento de títulos que têm como estrelas nomes como Deckard Cain, Nathan Drake e Ezio Auditore.
Expandindo universos
Um dos grandes atrativos das adaptações literárias baseadas em games é o fato de elas permitirem expandir eventos que não caberiam muito bem nos produtos originais. Exemplo disso é o que acontece com os títulos inspirados na série Mass Effect, que têm David Anderson como um de seus principais protagonistas.
Embora Anderson apareça nos três jogos da série criada pela BioWare, ele sempre é mostrado a partir do ponto de vista do comandante Shepard, e você nunca chega a tomar controle de suas ações. No mundo literário, no entanto, suas motivações ganham complexidade e você passa a entender melhor como ele se relaciona com o conselho intergaláctico e com os vilões Saren e Kai Leng.
Outro exemplo acontece em Diablo III — A Ordem, no qual o sábio Deckard Cain ganha o papel de protagonista, algo que seria impensável em um jogo da série produzida pela Blizzard. Em geral, a grande vantagem desses livros é o fato de que, apesar de as histórias presentes neles se ligarem de forma direta aos games que lhes serviram de inspiração, não é preciso conhecê-las para aproveitar a história original.
Recontando aventuras
Outra oportunidade oferecida pela literatura é facilitar o entendimento da trama de alguns jogos, que em sua versão original podem não ter sido apresentadas de forma tão interessante.Battlefield 3, de Andy Macnab, é um desses casos: ao abandonar a estrutura narrativa típica a um FPS, o autor consegue dar um maior grau de complexidade aos eventos vistos no título daElectronic Arts, explorando melhor o lado psicológico dos soldados que aparecem no game.
Já a série de livros inspirada no mundo de Assassin's Creed é uma ótima pedida para aqueles que, apesar de terem interesse no universo criado pela Ubisoft, não dispõem de tempo (ou vontade) para aproveitar todos os jogos da franquia. Recontando as histórias de Altair, Ezio, Desmond e Connor, os livros permitem que você acompanhe os acontecimentos mais marcantes da série sem que seja preciso passar dezenas de horas em frente a um console ou a um PC.
Claro, não dá para afirmar que a experiência de ler sobre um acontecimento é a mesma que interagir com ele, porém isso não tira o mérito desses produtos. Não só eles permitem que novas pessoas entrem rapidamente no mundo de séries que já contam com muitos lançamentos, como também servem como uma forma de permitir que aqueles que já terminaram uma aventura a presenciem sob um ponto de vista diferenciado.
Quando a leitura se torna essencial
Infelizmente, o mercado de livros baseados em jogos eletrônicos também pode trazer algumas consequências não tão benéficas aos fãs de uma série. Exemplo disso são os títulos inspirados na série Halo, que muitas vezes se tornam essenciais para compreender o cenário político e social que permeia a aventura estrelada por Master Chief.
A leitura de “Halo: Cryptum”, por exemplo, é indispensável para entender o conflito entre os Forerunners e os Floods, elemento importante do quarto título da franquia. Entre as informações relevantes mostradas pelo título está o fato de que a humanidade retratada no jogo possuía um império intergaláctico gigantesco 10 mil anos antes dos acontecimentos mostrados no enredo do game.
Esse e outros dados chocantes, que são revelados logo nas primeiras páginas da obra, podem passar completamente batidos para quem conhece somente o game da 343 Industries. Levando em consideração o fato de que muitos deles sequer chegam a dar as caras no jogo eletrônico (mesmo que sua relevância não seja descartada), a impressão que fica é de que, se você não costuma acompanhar todos os produtos ligados à franquia, não tem direito a conhecer a história completa.
O problema se torna mais preocupante quando se leva em consideração que a maioria dos títulos baseados em games sequer tem previsão de lançamento no mercado brasileiro. Dessa forma, quem não tem um bom conhecimento de inglês ou condições de adquirir um produto importado acaba tendo que recorrer à Wikipédia ou a sites feitos por fãs para aprender todos os detalhes de uma aventura.
Mercado em expansão no Brasil
Apesar de os livros baseados em games ainda serem algo relativamente raro em nosso idioma, essa história está mudando rapidamente graças ao trabalho de algumas editoras que veem grande potencial no mercado nacional. Exemplo disso é a Record que, através de seu selo Galera, já disponibiliza livros baseados em nomes como Battlefield, Assassin’s Creed, Diablo e World of Warcraft.
Também já é possível encontrar lançamentos inspirados em Uncharted, e os próximos meses devem marcar a chegada de títulos baseados em StarCraft — isso sem contar os projetos que ainda não foram anunciados. Conforme o mercado brasileiro de jogos eletrônicos ganha espaço, a tendência é que cada vez mais adaptações de seus games favoritos cheguem às livrarias da sua cidade.
Dessa forma, não estranhe se, daqui a pouco tempo, você se pegar virando as páginas de um livro logo após os créditos finais de seu game favorito terem passado pela tela de sua televisão ou monitor. Afinal, não só esses títulos ajudam a manter a experiência viva por mais tempo, como podem auxiliar você a convencer seus parentes ou amigos dos motivos pelos quais a história de um jogo é tão interessante.
Como já é tradição nos Estados Unidos, grandes empresas e lojas do varejo fazem uma liquidação após o feriado de Ação de Graças, conhecida como Black Friday (para estender o período de descontos, existe também a Cyber Monday). A Square Enix não foi exceção e está oferecendo grandes descontos em 15 dos seus títulos. Confira a lista a seguir:
Na atualização da próxima segunda-feira, 26 de novembro, Halo 4 vai receber algumas mudanças no seu multiplayer, a principal mudança é, sem dúvida, a remoção da playlist Team Snipers e a adição de FFA Throwback. Nele, você pode jogar nos modos Oddball e King of the Hill, com um limite de oito jogadores, 12 minutos por partida e pontuações necessárias de 100 e 50 para alcançar a vitória.
Os mapas disponíveis na FFA Throwback são: Haven, Adrift, Complex, Solace e Abandon. Além disso, a atualização semanal vai consertar alguns bugs que estavam sendo usados pelos jogadores para trapacear. A playlist SWAT fez sucesso e, por isso, será mantida na atualização. Porém, aparentemente, a tendência é haver uma rotação semanal dessas modalidades de jogo (resta esperar as próximas mudanças para confirmar isso).